segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CONVITE _ APRESENTAÇÃO DA CARTA PROGRAMA


PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES - SEDEC
EMEIEF ANTÔNIO SANTOS COELHO NETO
End.: Praça Oswaldo Pessoa, s/nº - Praia da Penha
Tel.: (83) 3251- 1483



ELEIÇÃO DE DIRETORES (AS) – BIÊNIO 2013-2015


CONVITE


A Comissão Eleitoral desta Escola, no uso de suas atribuições, previstas na Lei nº 11.091/2007 de 12 de julho de 2007, alterada pela Lei nº 12.215 de 25 de outubro de 2011 e pela Lei 12.442 de 31 de agosto de 2012 convida professores, funcionários, pais/responsáveis e alunos desta Escola para apresentação e debate da CARTA PROGRAMA DA CHAPA TODOS PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA nas seguintes datas:

TURNO MANHÃ

DATA: 14 DE NOVEMBRO DE 2012 (QUARTA-FEIRA)


TURNO TARDE

DATA: 16 DE NOVEMBRO DE 2012 (SEXTA-FEIRA)


TURNO NOITE

DATA: 20 DE NOVEMBRO DE 2012 (TERÇA-FEIRA)



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Comissão Eleitoral

João Pessoa, 12 de novembro de 2012.

HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES _ ELEIÇÃO PARA DIRETORES


PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES - SEDEC
EMEIEF ANTÔNIO SANTOS COELHO NETO
End.: Praça Oswaldo Pessoa, s/nº - Praia da Penha
Tel.: (83) 3251- 1483


ELEIÇÃO DE DIRETORES (AS) – BIÊNIO 2013-2015

HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Santos Coelho Neto


A Comissão Eleitoral desta Escola, no uso de suas atribuições, previstas na Lei nº 11.091/2007 de 12 de julho de 2007, alterada pela Lei nº 12.215 de 25 de outubro de 2011 e pela Lei 12.442 de 31 de agosto de 2012 comunica aos professores, funcionários, pais/responsáveis e alunos desta Escola que a Chapa composta pelas professoras teve sua inscrição homologada:

CHAPA  - TODOS PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA

Candidata Diretora:

ü  Rosilene do Bom Parto Ferreira

Candidata a Vice-diretora:

ü  Luzia Fidélis da Silva
ü  Adélia Luciana Rangel Botelho de Almeida
ü  Lúcia Verônica Aragão Liberal


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Comissão Eleitoral

João Pessoa, 12 de novembro de 2012.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO DE DIRETORES


PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES - SEDEC
EMEIEF ANTONIO SANTOS COELHO NETO
End.: Praça Oswaldo Pessoa, s/nº - Praia da Penha
Tel.: (83) 3251- 1483

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO DE DIRETORES

A Comissão Eleitoral desta escola, no uso de suas atribuições, previstas na Lei nº 11.091/2007 de 12 de julho de 2007, alterada pela Lei nº 12.215 de 25 de outubro de 2011 e pela Lei 12.442 de 31 de agosto de 2012 convoca os membros do magistério e servidores de escola (em exercício nesta escola), alunos, pais e/ou responsáveis por alunos deste estabelecimento de ensino, a comparecerem no próximo dia 22 de novembro de 2012, no horário das 8h às 21 horas, no prédio da referida escola, a fim de participarem da votação para eleição de Diretor e Vice-Diretor (es) da escola.

Na oportunidade, informa que os interessados em se candidatarem às referidas funções deverão providenciar sua inscrição junto à Comissão Eleitoral até o dia 12 de novembro de 2012, 04(quatro) dias após a publicação deste edital, conforme orientação da Comissão Permanente de Acompanhamento da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (SEDEC).

3º Poderão inscrever-se para concorrer às funções de Diretor e Vice-Diretor, todos os professores e especialistas em educação, obedecidos os seguintes requisitos:

  • Estejam no exercício de cargo de carreira dos profissionais de educação;
  • Tenham formação específica na área de educação ou licenciatura plena;
  • Tenham experiência docente mínima de 02 (dois) anos adquiridas em qualquer nível de ensino ou sistemas de ensino, público ou privado;
  • Tenham 02 (dois) anos contínuos de efetivo exercício na escola;
  • Comprometam-se, se eleitos, a não exercerem outro mandato simultâneo, de administração na esfera municipal ou em outras esferas do poder público ou privado;
  • Comprometam-se, se eleitos, a ter disponibilidade de 40 (quarenta) horas semanais para o cargo de Diretor e 35 (trinta e cinco) horas semanais para o cargo de Vice-diretor;
  • Assinem a carta programa da chapa;
  • Tenham sido aprovados em curso preparatório ao exercício do cargo de direção de estabelecimento escolar nos termos

O registro da(s) chapa(s) será publicado e divulgado no primeiro dia útil após o encerramento do prazo de inscrição.

Qualquer membro da comunidade escolar respectiva poderá, fundamentadamente, fazer a impugnação de candidato que não satisfaça os requisitos legais, no prazo de 72 (setenta e duas) horas após o encerramento do prazo para inscrição de chapa.

6º No prazo de 72 (setenta e duas) horas a contar da impugnação, a Comissão Eleitoral manifestar-se-á quanto às impugnações apresentadas.

. Serão considerado eleitores (as) em regime de voto igualitário, com valor absoluto, todos os (as) professores (as), especialistas e funcionários do quadro efetivo da escola e todo o profissional do quadro efetivo de outras áreas à disposição da escola, com frequência a pelo menos de 6 (seis) meses de trabalho na escola respectiva.

Serão considerados eleitores em regime de voto proporcional, com valor relativo, o pai ou mãe ou responsável por cada aluno e os alunos com idade mínima de 10 (anos) anos, regularmente matriculados.



João Pessoa, 08 de novembro de 2012


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Francisco Chaves Bezerra
Presidente da Comissão Eleitoral

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Parabenizamos todas as professoras e professores que compõem a Escola Antônio Santos Coelho Neto!!!



"Só o que está morto não muda." 
(Edson Marques) 


FELIZ DIA DAS CRIANÇAS




Desejamos um futuro brilhante para todas as crianças da Escola Municipal Antônio Santos Coelho Neto. 



PARABÉNS!!!

Agenda Cultural - Outubro 2012


Excelente sugestão de leitura!






Qual o sentido da alfabetização? Por que tantas crianças sentem dificuldade de ler e escrever? De que maneira as práticas de alfabetização podem contrariar a formação do sujeito autor e leitor? Até que ponto o ensino da língua escrita, no contexto da cultura escolar, configura-se como um esforço que não necessariamente amplia as relações entre o homem e o universo letrado? 
A fim de repensar as concepções acerca da língua, do ensino, da aprendizagem e das práticas pedagógicas, este livro está fundado na convicção de que colocar em evidência os mecanismos de aprisionamento linguístico pode favorecer uma visão crítica da escola. Uma crítica que não se esgote em si, mas que, ao fundamentar o trabalho docente, subsidie a transformação do ensino. Afinal, compreender as falhas didáticas e as tendências pedagógicas viciadas é o caminho para a constituição de um sujeito “senhor de sua própria palavra” no contexto de uma escola que efetivamente ensine a escrever.

***

Silvia M. Gasparian Colello é formada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Mestre e doutora também pela USP, é docente, na mesma instituição, dos cursos de graduação e de pós-graduação. É autora de Alfabetização em questão (Paz e Terra, 2004), coautora de Alfabetização e letramento – Pontos e contrapontos (Summus, 2010) e organizadora de Textos em contextos – Reflexões sobre o ensino da língua escrita (Summus, 2011).

O livro "A ESCOLA que (NÃO) ENSINA A ESCREVER", de Silvia M. Gasparian Colello, já está à venda nas melhores livrarias. Mais informações no site da Summus Editorial, pelo telefone (11) 3865-9890 ou pelos e-mails listados no final da mensagem.

Atendimento ao consumidor: loja@gruposummus.com.br
Assessoria de Imprensaimprensa@gruposummus.com.br
Atendimento ao professorprofessor@gruposummus.com.br
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Apresentação de Jessier Quirino - Imperdível!


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Indicação de site para confecção de mapas conceituais



Site indicado especialmente para confecção de mapas conceituais.


Indicado pela Professora Michelle para uso na sala de informática com os alunos.

Para isto, serão necessários:

1) Acesso à internet;
2) Conta de e-mail do google (para cada aluno, ou pelo menos, grupo de alunos);
3) Acesso ao seguinte site (pelos computadores da escola).



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estudantes visitam processo de compostagem




       30 alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Antônio dos Santos Coelho Neto fizeram uma visita nas dependências da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), na Capital, para tomarem conhecimento do processo de compostagem, que é desenvolvido pela unidade na transformação dos restos de frutas e verduras em adubo orgânico.
         Os estudantes de duas turmas do 9º ano da escola, que fica no Bairro da Penha, estavam acompanhados por duas professoras, uma inspetora e uma secretária, tiveram como instrutor o técnico da Empasa, Klebio Soares, que apresentou os setores do Mercado Livre do entreposto, onde são recolhidos os alimentos não comercializados pelos permissionários e comerciantes, que antes eram enviados para o aterro sanitário da região metropolitana da Grande João Pessoa.
         A aluna Marta Lima (15) se sentiu gratificada por conhecer de perto um centro de abastecimento tão grande, com aproveitamento do que era jogado no lixo e anotava tudo. “Estou anotando o que escuto e vejo para fazer um relatório na matéria de ciências. Outro ponto bom é que vamos montar uma horta lá na nossa escola e queremos aprender como é o passo a passo desse adubo tão legal. Gostei muito do que vi por aqui”, salientou a estudante.
       A compostagem da Empasa já completou um ano de existência, está em crescimento e consta como a única nesse tipo desenvolvido dentro da área das centrais de abastecimento do país. Para agendar visitas, os responsáveis dos estabelecimentos de ensino podem ligar para o número 32186882, de segunda a sexta-feira no expediente público.


Escrito por Alex Márcio 


domingo, 5 de agosto de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

São João na Escola Municipal Antônio Santos Coelho Neto



A Escola Municipal Antônio Santos Coelho vai comemorar seu São João lembrando os 100 anos de Luiz Gonzaga. Para a realização da festa foram formadas equipes com professores, técnicos e a direção da escola.




A ambientação da festa teve a orientação dos professores Ilson Moraes, Leandra Alves e Irineide Silva. Bandeirolas e desenhos que lembram a técnica da xilogravura presentes na literatura de cordel, feitos pelos alunos, retratando a comunidade da Penha onde a escola esta localiza.    


O Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga, foi usado para trabalhar questões relativas ao meio ambiente como a importância da reciclagem.



Os alunos e alunas fizeram cartazes educativos e lixeiras temáticas para serem utilizadas na noite da festa lembrando que e possível brincar com consciência, educação e respeito ao meio ambiente A festa acontecerá neste dia 20/06 a partir das 18 h, no pátio interno da escola.




                                                                          Ilson Moraes
                                                             (Professor de Artes Visuais)


Xote Ecológico - Música



Fonte: http://youtu.be/BPvosr7Y7TU

Xote Ecológico - Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga

Biografia



Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo.

Autêntico representante da cultura nordestina manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com Humberto Teixeira.



Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam serem felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato (CE). A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.

Em 1939, deu baixa do Exército na cidade do Rio de Janeiro. Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. Vira e mexe foi à primeira música que gravou em disco.

Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (PE), e teve um emocionante reencontro com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga

Acesso em: 19 de junho de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

História de superação na Educação de Jovens e Adultos


Catadora conquista vaga em Universidade Federal do Espírito Santo

Ercília, de 41 anos, ajuda o marido a recolher sucata e vender para o ferro velho. Ela chegou a ficar 20 anos longe da sala de aula. Agora ela é caloura no curso de artes plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo.






Fonte: You Tube

Cerveja Devassa terá que alterar propaganda considerada de teor racista

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) determinou que o grupo responsável pela produção da Devassa altere o polêmico anúncio da cerveja Devassa Negra. Segundo o órgão, a propaganda continha informações e associações ambíguas de teor racista e sexista. A decisão foi comunicada no dia 29/02/2012 à Ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em resposta ao processo instaurado e encaminhado pelo órgão ao Conar e ao Ministério Público.


Além de evidenciar o corpo da mulher negra, o conteúdo continha a seguinte frase: “É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra. Devassa negra encorpada. Estilo dark além de alta fermentação. Cremosa com aroma de malte torrado”. O Conar entendeu que as infrações cometidas pela publicidade estão previstas nos artigos do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.





Para o ouvidor da Seppir, Carlos Alberto de Souza e Silva Júnior, houve a propagação de veiculação de uma imagem deturpada da mulher negra. "A frase utilizada na peça associa a imagem de uma mulher negra à cerveja, reforçando o processo de racismo e discriminação a que elas estão submetidas historicamente no Brasil e que é caracterizado, entre outras manifestações, pela veiculação de estereótipos e mitos sobre a sua sexualidade”, considerou.

Atuação do Conar


O Conar é uma organização não governamental cujo objetivo é impedir a publicidade enganosa ou abusiva que cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. O órgão é formado por publicitários e profissionais de outras áreas. A missão principal é o atendimento à denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formuladas pelos integrantes da própria diretoria. Todas as denúncias passam pela avaliação do Conselho de Ética, com garantia de direito de defesa aos responsáveis pelo anúncio. Uma vez que seja confirmada a denúncia, a organização recomenda alteração ou suspensão completa da veiculação do anúncio. 
Fonte - Ibahia

Acesso em: 05 de março de 2012

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


O olhar do professor 

Rubem Alves

[...] Nietzsche disse que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É a primeira tarefa porque é através dos olhos que as crianças, pela primeira vez, tomam contacto com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm que ser educados para que a nossa alegria aumente. Os olhos das crianças não vêem a fim de… Seu olhar não tem nenhum objetivo prático. Elas vêem porque é divertido ver.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação, didática – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar, ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles. Acho que a experiência de Walt Whitman teria sido diferente se sua professora tivesse feito pós-graduação em educação.


O que é um olhar? O olhar não se encontra nos olhos. Observação de Sartre: “O olhar do Outro esconde seus olhos”. Observação de Cecília Meireles: “O sentido está guardado no rosto com que te miro”. Eu não te miro com os meus olhos. Eu te miro com o meu rosto. Os olhos são peças anatômicas assustadoras em si mesmas. Olhos não têm sentido. Eles nada dizem. Mas o rosto com que te miro guarda um segredo. Não miro com os olhos. Miro com o rosto. É o rosto que desvenda o mistério do olhar.

O rosto da mãe revela à criança o segredo do seu olhar. Isso é verdade até para os animais: o olhar de um cão… Roland Barthes é uma exceção. Ele não tinha medo de pensar seus próprios pensamentos, mesmo que não pudessem ser cientificamente comprovados. Às vezes, a exigência de provas é uma manifestação de burrice. Acho que se ele tivesse que resumir o que pensava sobre educação numa única frase, ele diria: “No princípio é o olhar…”.

A educação acontece na subtil trama entre os olhares da mãe e do filho. Pois é aí que se revela o desejo. Vejam esta deliciosa descrição da mãe ensinando o filhinho a andar: quando a criança aprende a andar a mãe não discorre, nem demonstra, ela não ensina a andar, ela não representa (não anda diante da criança), ela sustenta, encoraja, chama (recua e chama), ela incita e cerca, a criança pede a mãe e a mãe deseja o andar da criança.


Van Gogh tem uma delicada tela que representa esta cena: o pai, jardineiro, interrompeu seu trabalho; está ajoelhado no chão, com os braços estendidos para criança que chega conduzida pela mãe. O rosto do pai não pode ser visto. Mas é certo que ele está sorrindo. O rosto-olhar do pai está dizendo para o filhinho: “Eu quero que você ande”.

É o desejo de que a criança ande; desejo que assume forma sensível no rosto da mãe ou do pai, que incita a criança no aprendizado dessa coisa que não pode ser ensinada nem por exemplos, nem por palavras. Os educadores acadêmicos dirão que isso é piegas, romântico – não é científico. É verdade. O que eu disse não pode ser dito cientificamente. Só poeticamente.
Acontece que, como disse Bernardo Soares, o fato é que somos incuravelmente românticos! Assim, sendo a educação uma coisa romântica (não consigo pensar uma criança sem ternura), eu lhe digo: “Professor: trate de prestar atenção no seu olhar. Ele é mais importante que seus planos de aula. O olhar tem o poder para despertar e para intimidar a inteligência. O olhar é um poder bruxo!”.

Sartre concorda comigo: “De repente ouço passos no corredor. Alguém está olhando para mim. Significa que eu, repentinamente, sou afetado no meu ser, que modificações essenciais aparecem na minha estrutura…” Ele não vê o rosto. Os passos o informam de que há olhos que o observam. Ele perde sua naturalidade. Os olhos que ele não vê, mas que – ele sabe sem ver – estão olhando para ele provoca alterações no seu corpo.

O seu olhar, professor, produz alterações no corpo da criança. Adélia Prado, brincando, disse a mesma coisa: “O meu lábio zombeteiro faz a lança dele refluir”. Lança? Símbolo fálico. A lança não deixa de existir. Mas o lábio zombeteiro que revela o mistério do rosto-olhar a altera. A lança, humilhada, esconde-se, foge, torna-se incapaz do ato do amor. Lança? Já sugeri a relação metafórica entre a lança fálica e a inteligência.

Como a lança fálica, a inteligência ou se alonga e se levanta confiante para o ato de conhecer (lembre-se de que, na Bíblia, quando se quer dizer “fazer amor” se diz “conhecer”…), ou se encolhe, flácida e impotente. O olhar do professor tem poderes semelhantes. É um poder bruxo. O olhar de um professor tem o poder de fazer a inteligência de uma criança florescer ou murchar. Ela continua lá, mas se recusa a sair para a ventura de aprender.

A criança de olhar amedrontado e vazio, de olhar distraído e perdido. Ela não aprende. Os psicólogos se apressam em diagnosticar alguma perturbação cognitiva. Chamam os pais. Aconselham-nos a enviá-la para terapia. Pode até ser. Mas outra hipótese tem que ser levantada: que a inteligência dessa criança que parece incapaz de apreender tenha sido enfeitiçada pelo olhar do professor. Por isso lhe digo, professor: cuide de seus olhos…







[1] ALVES, Rubem. Gaiolas e Asas. Edições ASA, 2004. Coleção Em Foco.